sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sobre o §11 de "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica", De Walter Benjamin

São Paulo, 13 de junho de 2008.



UNIFESP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

Unidade Curricular: Leitura e interpretação de textos clássicos.
Professora: OLGÁRIA CHAIN FÉRES MATOS





DISSERTAÇÃO SOBRE O TEXTO DE WALTER BENJAMIN:
“A OBRA DE ARTE NA ERA DE SUA REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA”

A PARTIR DE SEU DÉCIMO PRIMEIRO PARÁGRAFO:

“A unicidade da obra de arte é idêntica à sua inserção no contexto da tradição. Sem dúvida, essa tradição é algo de muito vivo, de extraordinariamente variável. Uma antiga estátua de Vênus, por exemplo, estava inscrita numa certa tradição entre os gregos, que faziam dela um objeto de culto, e em outra tradição na Idade Média, quando os doutores da Igreja viam nela um ídolo Malfazejo. O que era comum às duas tradições, contudo, era a unicidade da obra ou, em outras palavras, sua aura.”  ( Walter Benjamin )







INTRODUÇÃO

REFERÊNCIAS A RESPEITO DA AURA EM W. BENJAMIN

ESTUDO SOBRE O PARÁGRAFO

BIBLIOGRAFIA



INTRODUÇÃO SOBRE “A OBRA DE ARTE NA ERA DE SUA REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA”

            
                    O texto expõe as conseqüências que as condições de produção no mundo capitalista trouxeram para a arte, o autor de "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica" introduz o assunto evidenciando o seu marxismo que será utilizado como base para defender seu argumento sobre o perigo de destruição da arte depois do seu facilitamento por meio da tecnologia. Mas sem a intenção de discutir somente a política atual, foca-se no estudo das causas do desaparecimento de conceitos como a tradição alimentada pelo valor de culto, pela lembrança eterna, pela criatividade de estilos e pela aura provinda da experiência autêntica e artesanal, não mais trazidos por uma obra de arte reproduzida hoje. E conclui a pesquisa com explicações denotativas quanto à necessidade de mudança na política artística. Ele parte de uma pequena exposição sobre a história da reprodução técnica da obra de arte e o que as mudanças tecnológicas avançadas representam de importância para a decadência da arte enquanto culto espetacular. Cita desde a xilogravura que deu ao desenho uma possibilidade reprodutível, depois a imprensa fazendo o mesmo com a escrita, assim como a litografia aperfeiçoou as ilustrações mas foi rapidamente suprida pela fotografia. E desta última é que Benjamin vai enfatizar como sendo a responsável pelo rompimento do trabalho artesanal do artista. Pois sua dedicação agora é mais voltada ao olhar que fotografa do que às suas mãos que desenham.

                                     “ Como o olho apreende mais depressa do que a mão desenha, o processo de reprodução das imagens experimentou tal aceleração
                             que começou a situar-se no mesmo nível que a palavra oral.” 1

                  Deste avanço na agilidade das imagens, o autor evidencia um dos indícios para uma mudança na nova maneira de perceber a obra. É o que o cinema, principalmente depois de incluir a técnica do som, também repercutirá em tal mudança de maneira incisiva. Mas ainda agora com relação à história da obra de arte, Benjamin alega que era a sua autenticidade, sua unicidade que a eternizava dentro de uma história. As suas propriedades físicas a caracterizavam num determinado registro do tempo. Assim como as circunstâncias do momento em que foi criada a repercutia numa tradição. Com a reprodutibilidade técnica, essa identificação única de uma determinada obra de arte se perde por causa da ausência de um original que constate o seu “aqui e agora”, ou seja, a tradição contida na constituição da obra. Juntamente com o desaparecimento da autenticidade, ele se refere também ao do testemunho histórico:

                                      “Sem dúvida, não só esse testemunho desaparece, mas o que desaparece com ele é a autoridade da coisa, seu peso tradicional.” 2

                       E a mesma autoridade referida será associada com as características da própria aura abalada. A existência não mais única, mas em série, impede a valorização de um patrimônio cultural e liquida a obra de arte ao banalizar de maneira venal a sua reprodução para as massas. Também é incluído a mudança na percepção dessa massa (e não só na percepção do artista como já citado acima) como reflexo dessa transformação histórica inserida na causa deste declínio aurático.
                       Quanto à história do estudo de tais modificações, Benjamin esclarece que não haveria outra época melhor de pesquisá-la se não a qual se encontra, referindo-se ao próprio espaço curto de existência e ao mesmo tempo relata a sua dificuldade de compreensão exatamente por causa da proximidade com o período presente sem o distanciamento necessário para analisá-lo de maneira neutra.

                                       “Por mais penetrantes que fossem, essas conclusões estavam limitadas pelo fato de que esses pesquisadores se contentaram
                                 em descrever as características formais do estilo de percepção característico do Baixo Império.” 3

                        Da comparação entre a indústria artística do Baixo Império Romano da época bárbara e os vienenses contra tais maneiras tradicionais daquele período, Benjamin discorre sobre as suas primeiras intenções de investigar as evoluções perceptivas por menor referências que já tivessem para fazê-lo. Como foi o caso destes últimos citados com relação à tentativa de examinar a ordem da percepção com apenas um exemplo que seria aquela primeira, da arte do Baixo Império. Por isso ele comenta das dificuldades quanto à existência de uma história mais antiga sobre a percepção. Em contraste com os dados que hoje, teríamos até em demasia.






REFERÊNCIAS A RESPEITO DA AURA EM WALTER BENJAMIN

                       Ainda na continuidade do texto “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, depois de ter nos instruído nas condições dos acontecimentos passados sobre o tema do texto e de nos informar quanto às disposições que o seu tempo atual, bem diferenciado dos anteriores com a fotografia, é que Benjamin começará a discorrer sobre o significado da aura, depois de localizá-la em diversos períodos históricos.
                      Primeiro ele estabelece o deslocamento das necessidades modernas como fator social influente na superação da unicidade da obra pela proximidade da mesma. A partir do capitalismo industrial, das influências econômicas e políticas nas produções cinematográficas, o papel do cinema muitas vezes cumpre satisfações de outros interesses além dos puramente artísticos. A intimidade do receptor com a obra seria muito mais vendível e concebível para tais áreas interessadas como a política e o comércio, por exemplo. Com a aura da obra trazida para uma realidade alcançável e semelhante a quem assiste, tanto o espectador como quem a patrocina levam vantagem. O espectador porque se reconhece por meio da sua realidade retratada pelo filme como possível de diversos desenlaces como o “final feliz”, por exemplo, além do conforto criado nele com a correspondência daquilo que ali se passa e, sobretudo, a conseqüente diversão obtida.
                      Já os setores que incentivam e apóiam a produção, porque conseguem o cliente para mais perto dos seus interesses, sejam políticos ou comerciais, e conduzem suas opiniões e desejos em favorecimento de suas empresas.
                        Dessa intensidade nas semelhanças entre obra e espectador é que a reprodução ganha ecos de amplitude frente à população. O fácil acesso ao que era inacessível e com a fotografia tornou-se possível, fez o significado da aura se voltar para uma correspondência e maior retribuição do olhar, cada vez mais iluminada e sem sombras para que seja cada vez mais inacessível e ao mesmo tempo desejada. A maneira como ela sofre essa mudança no decorrer da história da fotografia é explicada no texto “Pequena história da fotografia”, também de W. Benjamin. Lá ele relata o belo e a aproximação da “bela aparência” exercida pela fotografia no lugar da distancia e da adoração que a pintura trazia:

                                    “Na imagem, a unicidade e a durabilidade se associam tão intimamente como, na reprodução, a transitoriedade e a reprodutibilidade.
                            Retirar o objeto de seu invólucro, destruir sua aura, é a característica de uma forma de percepção cuja capacidade de captar o “semelhante”
                            no mundo é tão aguda que, graças à reprodução, ela consegue captá-lo até no fenômeno único.” 4

                       A quantidade facilita o acesso à obra, ao mesmo tempo em que diminui a sua duração enquanto única. A massificação da quantidade de reprodução da obra se associa diretamente com a sua possibilidade de repetição e, logo, diminui a duração da mesma. Benjamin ressalta o quanto à conseqüência dessa orientação massante entre realidade e obra, praticamente confundíveis, leva-nos a questões além da própria estética abrangindo até uma aproximação entre o inconsciente e o consciente por meio dessa nova maneira de intuir e perceber. Nisso, também podemos citar outro texto sobre a dependência que a aura tem da experiência autêntica, de convivência. O que nos complementa a questão da tradição, onde ele utiliza “O Narrador” como objeto de exemplo para demonstrar como se deu a extinção da experiência, da história e da tradição devido a substituição da crença no contador artesanal pelo acúmulo das reportagens rápidas e sem profundidades.

                                       “A alma, a mão e o olho, interagindo, definem uma prática. Essa prática deixou de nos ser familiar. O papel da mão no trabalho produtivo
                                  tornou-se mais modesto, e o papel que ela ocupava durante a narração está agora vazio.”5

                      Isso também nos fornece uma certa “consciência inconsciente”, através dos choques pelos quais as produções não nos atingem mais devido a sua farta repetição de novidades incapazes de despertar a reflexão ou a experiência. Essa destruição da experiência pelo choque da conscientização por meio das repetições, ou seja, das reproduções e do acúmulo de informação trazida pela indústria cultural, também pode ser encontrada na obra de Társa Palhares onde comenta a respeito da aura em Benjamin quando este estuda as obras de Baudelaire:

                                       “Nenhum vestígio de aura é mais possível nas primeiras fotografias; aura e técnica estão mais do que nunca dissociadas.
                            Também no que diz respeito ao cinema, sua apreciação não permanecerá a mesma. Aqui a recepção tátil do filme não
                            terá mais nenhum valor emancipatório; seu efeito de choque, assim como todo choque, servirá apenas como fermento para o
                            declínio daquela experiência autêntica e não mais para o exercício de uma possível relação harmoniosa entre o homem e a 
                            natureza, como era o caso no ensaio de 1935. Será, enfim, assimilado ao trabalho alienado.” 6




Estudo sobre o parágrafo do texto:

                           “A unicidade da obra de arte é idêntica à sua inserção no contexto da tradição. Sem dúvida, essa tradição é algo de muito vivo, de extraordinariamente variável. Uma antiga estátua de Vênus, por exemplo, estava inscrita numa certa tradição entre os gregos, que faziam dela um objeto de culto, e em outra tradição na Idade Média, quando os doutores da Igreja viam nela um ídolo Malfazejo. O que era comum às duas tradições, contudo, era a unicidade da obra ou, em outras palavras, sua aura.” 7

                        O parágrafo estudado é uma seqüência destes argumentos que fundamentaram a destituição da aura artística até o movimento vigente desta parte do texto. Onde aparece a questão do desaparecimento da tradição como forma de articular ainda mais fatores que influenciam nesta decorrência aurática. Um deles é a unicidade da obra de arte enquanto objeto de tradição comum em diferentes épocas. Seja na sua origem clássica e ritualística em louvor a ela ou na sua recriminação sofrida durante a Idade Média. Mesmo nessas diferentes maneiras de culto, havia o plano de sua existência enquanto única. A sua singularidade no tempo e no espaço é que mistificava quem a contemplava distanciado pelo deslumbramento como efeito de sua particularidade. Estar em contato no momento em que ela acontecia e vivenciá-la trazia um momento de percepção apropriado dessa denominada “aura”. Este contemplativo, por mais variado de acordo com a maneira de cada época, não havia perdido, até então, sua participação no contexto da tradição. Mas conforme a tradição diminui, ela [a aura] também.
                       A partir da explicação deste parágrafo do texto, é preciso que voltemos à leitura desta obra de Benjamin para alguns termos que nele aparecem e, sem uma maior investigação sobre os seus significados, a fluência no entendimento da obra pode não ficar explícita. Os argumentos que o autor desenrola sobre a tradição, termo que achamos importante explorar, por exemplo, será a partir desta falta de originalidade da obra. A aniquilação do tempo nas obras, sem um tempo linear de seu progresso, em si mesma e sem determinações ininterruptas de progresso colocará a tecnologia como símbolo de regressão dentro desta perspectiva artística. Pois ao passo que a tradição pode ser considerada como a cultura em que um povo está inserido, a tecnologia expõe um papel importante nela e também na maneira de moldar nossa memória _ no caso deste desenvolvimento, o filósofo considera a perda da história oficial, o monumento _ como desordenada ou involuntária devido sua lógica temporal ter se perdido com a reprodutibilidade que a tecnologia nos trouxe.
                       Como a aura mantém sentido de acordo com a tradição, então a lógica artística também regressa neste aspecto, de compactuar com tal nova inconsciência sem nos despertar para a distinção entre a realidade e o cinema, por exemplo. Com o surgimento da fotografia, a reprodução artística acelera o processo da obra de arte e passa a cultuar menos o trabalho manual e singular. A substituição do artesanato pelo aperfeiçoamento técnico em maior quantidade e agilidade é um fator relevante na história, na identidade e na duração da obra que uma tradição precisa para existir. Essa mudança é tão intensa que podemos dividi-la como marca de uma nova era, assim como os hieróglifos marcaram o início da história. Porque sua mudança influencia não só na nova maneira de percepção da arte e sua estética, mas na sua representação social e política. O contato em maior quantidade popularizou e facilitou uma proximidade com a obra. A possibilidade de uma igualdade entre espectador e obra traz uma correspondência e identificação com ela que deixa os limites autorais indefinidos.
                       Daí a conseqüência da arte tradicional, nascida dos ritos religiosos e agora terminar engajada no capitalismo e com outros objetivos de reprodução como os políticos ou publicitários, por exemplo. Desde a superação do cinema mudo pela sonoplastia até a implantação das legendas que derrubaram as fronteiras lingüísticas e internacionalizaram seus vínculos industriais para a sua produção. Como decorrência dessa participação do capital, temos o desafio técnico eliminando o desafio artístico. Por isso que Benjamin enfatiza nas diferenças entre o ator de palco e o ator cinematográfico cada vez maiores e contrastantes. Ele comenta o quanto à representação dramática no cinema está mais ligada à resistência como se fosse um esporte do que como artística por causa dos testes repetitivos no bastidor, não é mais o ator que atua, mas sim a imagem, o som e a produção como um todo, que o rodeiam. Assim a praticidade supre o ensaio e a espontaneidade supre a desenvoltura. Agora a surpresa e a inexperiência conquistam mais do que o ensaio e a experiência. O ator está mais próximo da massa e, portanto, mais democrata, como um político. Com isso a popularização da especialização artística se inclina como um exemplo desta democracia. E como o que é divulgado é mais comentado, a massa se torna cada vez mais correspondente desta política.
                     No âmbito do cinema como instrumento político, por exemplo: a obra tenta ao máximo uma aceitação maior da massa por meio de sua proximidade em retratá-la para ser correspondido. E a massa o utiliza como referência para sua representação. Benjamin ilustra a diferença entre esses casos com a analogia entre o cineasta como um cirurgião, que rasga a separação entre o exterior e o interior e atinge as nossas entranhas num contato muito maior. E outra metáfora do pintor como um mágico, que nos deslumbra pelos traços ilusionistas que fazem a surpresa aparecer quanto mais distante se estiver.
                     Esta intervenção cinematográfica fica evidente no texto de Walter Benjamin. O resultado da obra finalizado e aperfeiçoado por um estúdio substituiu o improviso ilusionístico do palco. A praticidade da tecnologia substitui as unidades aristotélicas do drama: tempo, espaço e ação dramática. Pois o tempo pode ser controlado de acordo com o corte das cenas ou com a câmera lenta, o espaço pode se confundir com um close ou ser ampliado, modificado ou mesmo excluído de cenário, a ação não conta mais com uma linha contínua, pois pode ser interrompida ou nem existir ao passo que é substituída pelos “finais felizes” citados no texto, sem modificações ou imprevistos. Agora a câmera participa da ação, diferente do olhar espectador anterior a ela, passivo a contemplação. Mas o tempo das imagens substituiu a “catarse” pela participação do inconsciente distraído. O que não deixou de dar maior passividade à reflexão.
                    A maneira inconseqüente da transformação na percepção em pura distração foi conseqüência de um dadaísmo (Benjamin cita o filme “Tempos Modernos”, de C. Chaplin como exemplo) reproduzido artificial e mecanicamente para as massas e transformado para o cinema com outro objetivo, diferente do inicial do dadaísmo como suscitador de indignação pública, para agora ser confundido com distração fantástica (Benjamin cita a humanização do rato Michey Mouse como exemplo). 
                        A pesquisa feita dessa mudança no aparelho perceptível é crucial para o entendimento de uma nova estética encontrada no cinema e da que ainda se pode construir. Até a arquitetura é posta como objeto desse estudo por ser algo presente em toda a história e que ainda não desapareceu talvez devido a sua utilidade. Pois se trata da presença do tátil agora como referencia da ótica, por causa de seu uso estar relacionado com o hábito e a repetição, os quais não deixam de ser formadores essenciais de nossas percepções se estiverem inter-relacionados como acontece no cinema. O cinema está no foco do autor para demonstrar o quanto a responsabilidade dessas mudanças podem ser percebidas nele por ser o objeto que a reflete. Ele conforta o espectador no ambiente que quiser, aproximando-o do tátil por meio do ótico, mesmo ainda continuando neste último.

                                       “E aqui, onde a coletividade procura a distração, não falta de modo algum a dominante tátil, que rege a reestruturação
                                do sistema perceptivo. É na arquitetura que ela está em seu elemento, de forma mais originária. Mas nada revela mais claramente
                                as violentas tensões do nosso tempo que o fato de que essa dominante tátil prevalece no próprio universo da ótica. É
                                justamente o que acontece no cinema, através do efeito de choque de suas seqüências de imagens. O cinema se revela assim,
                                também desse ponto de vista, o objeto atualmente mais importante daquela ciência da percepção que os gregos chamavam
                                de estética.” 8

                       Com isso, podemos concluir que a proposta de Walter Benjamin neste parágrafo é relatar a dependência direta que a aura possui com a tradição. E conforme a tradição muda ou se perde no meio desta falta do hábito de memorização, o qual também se extingue com os choques que o avanço tecnológico nas obras acumula na consciência e deforma a percepção, criando uma memória involuntária. Mas pela conclusão geral ao longo do texto, verifica-se que esta passagem tem como função somente alertar essa mudança da aura originada pelo rito para uma outra maneira de percepção, outra espécie de culto ainda pouco explorado ou pesquisado. Esta nova possibilidade de percepção foi disposta pelo autor ao utilizar a fotografia e o cinema como objeto de estudo para investigar esta nova era também considerara no âmbito estético.









NOTAS:
1 BENJAMIN, W. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Completas, vol. I. São Paulo, Brasiliense, 1994, p.167.

2 BENJAMIN, W. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Completas, vol. I. São Paulo, Brasiliense, 1994, p.168.

3 BENJAMIN, W. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Completas, vol. I. São Paulo, Brasiliense, 1994, p.169.

4 BENJAMIN, W. “Pequena história da fotografia”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Completas, vol. I. São Paulo, Brasiliense, 1994, p. 101.

5 BENJAMIN, W. “O Narrador”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Completas, vol. I. São Paulo, Brasiliense, 1994, p. 220.

6 PALHARES, T. “A experiência da cidade e o declínio da aura”. In: Aura. A crise da arte em Walter Benjamin. São Paulo, Barracuda/ Fapesp, 2006, p. 101.

7 BENJAMIN, W. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Completas, vol. I. São Paulo, Brasiliense, 1994, p. 171.

8 BENJAMIN, W. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Completas, vol. I. São Paulo, Brasiliense, 1994, p.194.









BIBLIOGRAFIA:


(1) BENJAMIN, W. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. In: Magia e Técnica, Arte e Política.Obras Completas, vol. I. São Paulo, Brasiliense, 1994.

(2) PALHARES, T. “A experiência da cidade e o declínio da aura”. In: Aura. A crise da arte em Walter Benjamin. São Paulo, Barracuda/ Fapesp, 2006. v.01.

(3) BENJAMIN, W. “O Narrador”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Completas, vol. I. São Paulo, Brasiliense, 1994.

(4) BENJAMIN, W. “Pequena história da fotografia”. In: Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo, Brasiliense, 1994. Obras Completas, vol. I.



Elaborado por:

CRISTILENE CARNEIRO DA SILVA

Alunas do 1º termo do curso de Filosofia vespertino da Universidade Federal de São Paulo.

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