terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tapa
















as mulheres não se amam
elas se chamas
faíscam olhares pra fora
chamam ser espelhos

Bruxas fêmeas
nojentas sem medo
preferem a esmola
do belo brinquedo

Ao instante e agora
verdadeira hora
dos desejos, vacilos,
das auroras

As mulheres matam
pois vão muito cedo
desde que menstruam
misturam a inveja

Veja mais interior, pois
se ficarem nos infectos
não se afirma, mulher
somos mais que pó de arroz

Sejamos o que se quiser
vaidade é ciúmes só pra dois
não pra já louvada mulher
que gava o seu sexo
mas não o partilha depois

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