E a alma é diluída no rio
é a mancha do tempero
seco e ardido desejo
de lambuzar o desespero
De violentar o arrepio
que sobrevive do medo
de romper o último fio
e se minar em segredo
Ode do brinquedo
que ultrapassou o amor
pra se esconder no momento
de fluir pelo sangrento
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