segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Eternidade momentânea

Vem nadar na minha praia?
ser a brisa do meu mar?
Põe seu sol na minha saia
colore esse amarelar

A minha blusa é teu lençol
minhas ondas travesseiro
olhares nus soltos no ar
pescados na areia primeiro

O mar chamou o sol pra si
e o sol mergulhou por inteiro

Toda natureza deitava
naquele quarto trancado
tesouro de homem guardava
arco-íris ali hospedado

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