Ao curvar a cabeça de lado
assim tu me olhas
No teu franzir de sombrancelha
É onde eu moro
Faço-te meu telhado
E desaba-me auroras
Flutuo até suas telhas
E de luz, também jorro
Ao fazer-se de morado
Assim tu me mostras
E se não me desaconselhas
És tu, o meu forro
Curvo-te inocentado
E culpe minhas escolhas
Desculpei em tuas orelhas
O teu rosto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Entre, saia, naufrague, voe, comente, minta, mentecapte, poetize, sarause, recadoe, anunssintetize. Enfim, qualqueira!