É o nada
o vão, a ida
a coisa
passada
É invento
silêncio
momento
ação vazia
É abstrato
o branco, pó
a pausa
vôo
É o ar, o Deus
o nó
rebento
impulso
É breu, clarão
canção
tempo, é fim
e fluxo
É tudo, resto
pouco oco
iludido
destemido
É nada e muito
vento fortuito
que surge
assim
(pintura de Mário Rita)
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