A música é o banco da dor
a defesa para o não
outro consolo além do amor
o nada da matéria
é a fartura da miséria
o incalculável da paixão
a natureza da quimera
o exato orando em devoção
É luz passeando em noite de calor
em si mesma e satisfeita
é o sono do louvor que se deita
sereno encanto sonhado pelo amor
Todas as notas juntas
de braços dados pela luta
articuladas na revolu-son
disparam paz aos ouvidos
elevam peitos não pelo grito
alma da palavra,corpo do grito
é repetição ainda aceita
é novidade sem suspeita
É barulho que se deixa
É barulho que se deixa
Que se deixa em silêncio
O silêncio dessa deixa
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